Neste espaço selecionaremos algumas obras televisivas que, desde que devidamente problematizadas e contextualizadas, possam auxiliar o professor de História na sala de aula.
De acordo com Marcos Napolitano (1998), quando se trata de documento televisual, “alguns gêneros acabam se impondo como os mais relevantes e instigantes: o telejornal; a teledramartugia; telefilmes, sobretudo os seriados.” (p. 150)
Há uma grande diferença entre o cinema e a televisão que precisa ser demarcada:
[…] Enquanto a indústria cinematográfica produz uma mercadoria cultural que deverá ser explorada e difundida por vários anos, a indústria televisiva – bem como a radiofônica – tem a tendência de produzir programas que se consomem no instante de sua difusão. (NAPOLITANO, 1998, p.152)
Ou seja, enquanto podemos encontrar com facilidade filmes clássicos dos primeiros anos do cinema (um filme de George Melies, de 1902, por exemplo), temos uma enorme dificuldade em encontrar programas de TV antigos. Para Napolitano, encontrar um programa televisivo dos anos 60, por exemplo, em bom estado para reprodução seria uma “verdadeira descoberta arqueológica”. (p.152)
Assim, esperando contribuir para o ensino de História a partir das novas linguagens, indicamos neste espaço, o uso de trechos, capítulos ou episódios de novelas, minisséries, seriados, telejornais, propagandas etc., bem como sugestões de leituras teóricas e metodológicas sobre o tema.
Contamos com a ajuda preciosa dos colegas, com sugestões e críticas, além de relatos de experiências significativas que contribuam com a prática do ensino de História.
Grande abraço,
Profa. Mariana A. Costa e Profa. Ms. Cíntia M. S. Palma
NAPOLITANO, Marcos. A televisão como documento. In: BITTENCOURT, Circe M. F. O saber histórico na sala de aula. 3. ed. São Paulo: Contexto, 1998.