Prof.ª Mariana A. C. Romual
Gênero: Ficcional Educativo
Duração: 24 min
País: Brasil
Lançamento: 2003
FICHA TÉCNICA
Direção: Joel Zito Araújo
Argumento: Maria Aparecida Bento
Coordenação geral : Hédio Silva Jr.
Roteiro: Joel Zito Araújo & Dandara
Patrocínio: CEERT – Centro de Estudos das Relações de Trabalho e Desigualdades.
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ELENCO
Bruna Bonéo
Thuanny Costa
Samira Carvalho
Abayomi Oliveira
Annete Moreira
Marcio Julião
Ana Paulo Mendonça
Gabriel Mota
Maria Ceiça
Bukassa Kabengele
Ailton Graça
SINOPSE
Trata-se de uma paródia da realidade brasileira, para servir de material básico para discussão sobre racismo e preconceito em sala-de-aula. Nessa história invertida, onde os negros são a classe dominante e os brancos foram escravizados. Os países pobres são, por exemplo, Alemanha e Inglaterra, e os países ricos são, por exemplo, África do Sul e Moçambique.
Maria, é uma menina branca pobre, que estuda num colégio particular graças à bolsa-de-estudos que tem pelo fato de sua mãe ser faxineira nesta escola. A maioria de seus colegas a hostilizam, por sua cor e por sua condição social, com exceção de sua amiga Luana, filha de um diplomata que, por ter morado em países pobres, possui uma visão mais abrangente da realidade.
Maria quer ser Miss Festa Junina da escola, mas isso requer um esforço enorme, que vai desde a predominância da supremacia racial negra (a mídia só apresenta modelos negros como sinônimo de beleza), a resistência de seus pais, a aversão dos colegas e a dificuldade em vender os bilhetes para seus conhecidos, em sua maioria muito pobres. Maria tem em Luana uma forte aliada e as duas vão se envolver numa série de aventuras para alcançar seus objetivos.
Vencer ou não o Concurso não é o principal foco do vídeo, mas sim a disposição de Maria em enfrentar essa situação. Ao final ela descobre que, quanto mais confia em si mesma, mais possibilidades ela tinha de convencer outros de sua chance de vencer.
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TEMA
Racismo; Discriminação racial no Brasil;
CURIOSIDADES
– O filme é patrocinado pelo CEERT Centro de Estudos das Relações de Trabalho e Desigualdades, uma organização sem fins lucrativos, criada em 1990 com o objetivo de conjugar a produção de conhecimento e programas de intervenção na problemática das desigualdades.
– O filme pretende colaborar com a discussão sobre discriminação no Brasil através de um produto atraente, com linguagem ágil e atores conhecidos do público alvo – adolescentes na faixa de 12 a 16 anos.
ATIVIDADES SUGERIDAS
1) O que mais te chamou atenção no filme? Por que?
2) Em sua opinião, qual o objetivo do autor ao escolher o título “vista minha pele”? Justifique.
3) Qual cena mais incomodou? Justifique.
4) Você já presenciou alguma cena de desigualdade relativa à diferença étnico-racial na escola?
5) Quais estratégias devem ser tomadas para acabar com a discriminação e preconceito racial?
6) Observe as imagens e responda:
IMAGEM 1
IMAGEM 2
a) Descreva a charge (imagem 1) e a tirinha (imagem 2):
b) Quais as críticas abordadas na charge e na tirinha?
c) Estabeleça uma relação entre as IMAGENS 1 e 2 e o filme VISTA MINHA PELE.
SUGESTÃO DE LEITURA:
Pequeno manual antirracista de Djamila Ribeiro.
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SITES RECOMENDADOS:
Junião Cartunista e Ilustrador (imagem 1):
Tiras Armandinho (imagem 2):
https://tirasarmandinho.tumblr.com/
Pingback: filme Vista minha pele – 2003 | sociologado
muito bom o filme com com claramente a realidade
muito bom ,se todos sentissem na pele oque é preconceito, talvez não ouve-se mas .
onde adqurir?
Excelente! Fenomenal essa inversão dos papéis, poderia ser um filme mudo, as imagens já falariam por si. Todos os brasileiros precisam se ver nesse espelho se realmente quisermos um dia ser uma nação de iguais. Parabéns ao autor. Sinto-me representado. Antônio Carlos.
filme massa
gosteiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii
Filme muito inteligente. Mostra, de uma maneira inusitada, o problema racial que enfrentamos no Brasil. Só quem é negro sabe o que é sofrer esse tipo de preconceito. Mas o mais importante é a mensagem de luta veiculada pelo filme: por mais indevido que seja o racismo, ele ainda existe; e quem é negro, não tem que se conformar com esse abuso, tem, porém, que lutar – acreditando muito em si mesmo e em Deus – para vencer os desafios impostos por uma sociedade ainda preconceituosa.
Reproduzi para os meus alunos!
Filme muito interessante. A questão do racismo com a inversão de papéis foi uma bela sacada.