Profa. Ms. Cintia M. S. Palma
Profa. Mariana A. Costa
– em construção –
Gênero: Aventura/ Drama/ Romance/ Histórico
Formato: Minissérie
Duração de cada episódio: 40 minutos aproximadamente
País de origem: Brasil
Escrita por Maria Adelaide Amaral, João Emanuel Carneiro e Vincent Villari, Direção: Denise Saraceni, Luíz Henrique Rios e Carlos Araújo.
Direção geral: Denise Saraceni e Carlos Araújo
Núcleo: Denise Saraceni.
ELENCO
Alessandra Negrini ……………………………… Isabel Olinto.
Alexandre Borges………………………………… Dom Guilherme Schetz
André Gonçalves…………………………………. Apingorá
Ângelo Paes Leme………………………………..Vasco Antunes
Cacá Carvalho ———- Frei Carmelo
Caco Ciocler ———- Bento Coutinho
Carlos Eduardo Dolabella ———- João Antunes
Cecil Thiré ———- Dom Bartolomeu
Cláudia Ohana ———- Antônia Brites
Leandra Leal ———- Beatriz Ataide
Leonardo Brício ———- Tiago Olinto
Letícia Sabatella ———- Ana Cardoso
Maria Maya ———- Moatira
Matheus Nachtergaele ———- Padre Miguel
Mauro Mendonça ———- Dom Braz Olinto
Pedro Paulo Rangel ———- Mestre Davidão
Regiane Alves ———- Rosália Olinto
Sérgio Mamberti ———- Dom Cristovão Rabelo
Vera Holtz ———- Mãe Cândida Olinto
Paulo José ———- Padre Simão
Stênio Garcia ———- Caraíba
Tarcísio Meira ———- Dom Jerônimo Taveira
SINOPSE
A história se passa pelas cercanias da Vila de São Paulo, um século depois da chegada de Pedro Álvares Cabral ao Brasil, onde ocorrem diversos conflitos entre índios, colonizadores, bandeirantes e jesuítas catequizadores. A partir da chegada à costa brasileira de quatro europeus: Ana (Letícia Sabatella), Antônia (Cláudia Ohana), Beatriz (Leandra Leal) e Miguel (Matheus Nachtergaele) muitos conflitos por posses de terras e amores proibidos ocorrerão.
TEMA
Brasil colonial; Bandeirantes; Jesuítas; História de São Paulo; Inquisição; Conflitos Índios X Colonizadores;
CURIOSIDADES
– O CD da trilha sonora existiu mas não foi comercializado, apenas distribuído internamente.
– A Muralha foi exibida pela Rede Globo entre 4 de janeiro de 2000 a 31 de março de 2000 e foi um grande sucesso de público e crítica (sua estréia rendeu 44 pontos de média para a emissora).
– A estréia da minissérie veio a calhar no ano de comemoração dos 500 anos do Descobrimento do Brasil.
– Mauro Mendonça e Tarcísio Meira trocaram de personagens poucos dias antes de iniciar as filmagens. Tarcísio faria o bandeirantes Dom Brás, mas optou na última hora em interpretar o malévolo Dom Jerônimo Taveira e solicitou a troca. Os diretores acataram sua idéia, o que resultou na melhor performance artística do ator em toda a sua carreira, segundo os críticos.
– O núcleo indígena de Lagoa Serena, composto pelos atores André Gonçalves, Patrick de Oliveira, Maria Maya e João Pedro Roriz, realizou diversos laboratórios na floresta da Tijuca, semanas antes do início das gravações. Durante o laboratório, os atores caçavam, caminhavam na floresta e construíam tabas. A intenção era “embrutecer” os atores para viverem os seus personagens, segundo Carlos Araújo, no DVD da minissérie, recém-lançado pela Globo Filmes.
– A trama de Dinah Silveira de Queiroz já havia sido adaptada para telenovela por Ivani Ribeiro para a TV Excelsior em 1968, com direção de Sérgio Britto. Os atores Mauro Mendonça e Stênio Garcia, respectivamente Dom Brás e Caraíba, na segunda montagem, foram os únicos atores a participarem das duas montagens televisivas, tendo interpretado Dom Brás e Aimbé, respectivamente.
– Essa foi a terceira vez que Alessandra Negrini (Isabel), Leonardo Brício (Tiago) e Mauro Mendonça (Dom Braz) trabalham juntos, as outras duas foram nas novelas Meu Bem Querer e Anjo Mau. Nessas duas novelas, Alessandra e Mauro interpretaram pai e filha.
– O nome da protagonista foi alterado em relação ao livro e as versões de 1961 e 1968, a protagonista na minissérie se chama Beatriz, mas originalmente se chama Cristina.
– Cada capítulo custou R$220 mil, mais do que o de uma novela (que gira em torno de R$150 mil).
– A pesquisa histórica foi minuciosa, e contou com pinturas da época e documentos como inventários e testamentos para remontar o século XVII.
– Foram construídas duas cidades cenográficas fora do Projac: Vila de São Paulo e Lagoa Serena, com 10 mil metros quadrados cada uma. Além delas, a cenografia criou três aldeias indígenas com ocas em tamanho natural, e o elenco gravou em locações como Floresta da Tijuca, no Rio; Chapada dos Veadeiros, em Goiás; e Serra do Mar, em São Paulo. Em muitas cenas, índios xavantes e guaranis trabalharam como figurantes.
– No primeiro capítulo, foi usada a mesma caravela do filme “1492”, com Gérard Depardieu.
– exibida pela Rede Globo de 4 de janeiro a 31 de março de 2000, às 22h30, com 51 capítulos.
– A muralha é referência à Serra do Mar, um grande obstáculo às incursões ao centro do país.