Gênero: Documentário
Duração: 117 min.
Lançamento: 1984
País: Brasil
FICHA TÉCNICA
Direção: Sílvio Tendler
Roteiro: Sílvio Tendler e Maurício Dias
Produção: Hélio Paulo Ferraz
Produtor Associado: Denize Goulart, Antônio José da Matta, Francisco Sérgio Moreira, Geraldo Ribeiro, José Wilker, Lúcio Kodato, Maurício Dias, Milton Nascimento, Sílvio Tendler e Wagner Tiso
Co-produção: Caliban Produções Cinematográficas e Rob Filmes
Música: Wagner Tiso e Milton Nascimento
Som: Geraldo Ribeiro
Fotografia: Lúcio Kodato
Edição: Francisco Sérgio Moreira
Distribuição: Caliban Produções Cinematográficas
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ELENCO
José Wilker (Narração)
Antônio Carlos Muricy
Leonel Brizola
Aldo Arantes
Afonso Arinos
Magalhães Pinto
Celso Furtado
Frei Betto
SINOPSE
O documentário de Sílvio Tendler acompanha a vida política de João Belchior Marques Goulart (1918-1976), o Jango, de 1950 a 1976, de seu primeiro cargo importante, como Ministro do Trabalho no governo de Getúlio Vargas, até o exílio no Uruguai e Argentina, depois do golpe de 1964. Tendler explora a vida de Jango, gaúcho de São Borja e único presidente brasileiro a morrer no exílio, apresentando imagens de filmes caseiros, documentários antigos, fotos e entrevistas.
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TEMA
Jango; Brasil anos 50-60;
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PREMIAÇÕES
– Música Original (Milton Nascimento e Wagner Tiso), Melhor Filme (Júri Popular) e Prêmio Especial do Júri, XII Festival do Cinema Brasileiro de Gramado, RS, 1984.
– Prêmio Especial do Júri para Documentário, Festival Novo Cinema Latino-Americano, Havana, Cuba, 1984.
– Melhor Filme do Público, Festival de Nova Delhi, Índia, 1985.
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CURIOSIDADES
– Há uma grande quantidade de imagens inéditas, como as viagens de Goulart à Russia e à China, assim como a recuperação e revalorização de imagens banidas do visual das últimas décadas, como a do ex-presidente discursando na ONU.
– O ápice do filme é o comício da Central do Brasil, em 13 de março de 1964, que, segundo especialistas, precipitou o movimento militar de 31 de março.
– No lançamento do filme em 26/03/1984, no Cine Metrópole, em São Paulo, estiveram presentes quase 2.000 pessoas, destacando-se Denise Goulart, filha do ex-presidente e dona Maria Teresa Goulart, sua viúva, que financiou o filme, com a intenção de restaurar a memória do marido, segundo ela, “injustiçado pela imprensa brasileira”.
– O filme também apresenta depoimentos importantes, como os do general Antônio Carlos Muricy, de Leonel Brizola, de Aldo Arantes, de Afonso Arinos, de Magalhães Pinto, de Frei Betto, de Celso Furtado, entre outros.