Prof. Hugo M. Lamano
Prof. Fábio Antonio S. Barreto
Gênero: Drama
Duração: 141 min
Lançamento: 2004
País: Brasil
FICHA TÉCNICA
Direção: Jayme Monjardim
Roteiro e produção: Rita Buzzar
Direção de produção: Cláudia Braga
Produtor executivo: Guilherme Bokel
Produtor Associado: Carlos Eduardo Rodrigues
Co-Produtores: Bruno Wainer e Marc Beauchamps
Co-produção: Nexus Cinema e Vídeo, Globo Filmes, Lumière e Europa Filmes
Música: Marcus Vianna
Fotografia: Ricardo della Rosa
Camera: Flávio Zangrande
Direção de arte: Tiza de Oliveira
Figurino: Paulo Lois
Cenógrafo: Gilson Santos
Cenógrafa: Erika Lovisi
Make up: Marlene Moura
Técnico de Som: Jorge Saldanha
Montador: Pedro Amorim
Casting: Mariana Lobo
Make up de efeito especial: Mário Campioli
Edição: Pedro Amorim
ELENCO
Camila Morgado (Olga Benário)
Caco Ciocler (Luís Carlos Prestes)
Fernanda Montenegro (Dona Leocádia Prestes)
Luis Mello (Leo Benário)
Eliane Giardini (Eugénie Benário)
Mariana Lima (Ligia Prestes)
Osmar Prado (Getúlio Vargas)
Floriano Peixoto (Filinto Müller)
SINOPSE
O filme conta a história da judia alemã Olga Benário (Camila Morgado). Militante comunista desde jovem, Olga é perseguida pela polícia e foge para Moscou, onde faz treinamento militar. Em Moscou Olga é encarregada de acompanhar Luís Carlos Prestes (Caco Ciocler) ao Brasil para liderar a Intentona Comunista de 1935, se apaixonando por ele na viagem. Com o fracasso da revolução, Olga é presa com Prestes. Grávida de 7 meses é deportada pelo governo Vargas para a Alemanha Nazista e tem sua filha Anita Leocádia na prisão. Afastada da filha, Olga é enviada para um campo de concentração de Ravensbrück.
TEMA
Nazismo; Comunismo; Intentona Comunista (1935); Governo Vargas;
PREMIAÇÕES
GRANDE PRÊMIO CINEMA BRASIL – 2005
Melhor Direção de Arte
Melhor Figurino
Melhor Maquiagem
CURIOSIDADES
– Baseado no romance homônimo do escritor Fernando Moraes, traduzido em 21 países.
– No início da produção em 2001 O diretor Luiz Fernando Carvalho foi convidado para dirigir o filme e no papel principal, estaria Patrícia Pillar.
– Camila Morgado teve as madeixas naturalmente escurecidas por uma espécie de henna feita exclusivamente para ela.
– Ao viver Olga, teve um personal trainer que acompanhou-a para ganhar definição muscular, ter corpo de militante como tinha Olga. Também treinou defesa pessoal, o que chamam de silenciamento.
– Camila teve que perder sete quilos e passou dos 52 para 45 com bastante sacrifício. Um processo doloroso porque já era magra. Sentiu tontura, dor de estômago e tremores de mão.
– Camila fala português sem sotaque durante todo o filme e em algumas cenas mostra que realmente aprendeu alemão.
– Quando Olga recebeu a missão e disseram que era para proteger Prestes, ela ficou maravilhada. Ela já o conhecia por causa da Coluna Prestes no Brasil. Mas, segundo o livro, houve certa decepção quando ela se deparou com um homem migon como Prestes era. Esse tipo físico de Prestes ajudou na demora da escolha de Caco Cioccler. Jayme Monjardim fez mais de 40 testes e precisava não só de um bom ator, mas de um que tivesse os traços físicos do revolucionário. E até mais baixo que Camila, o que foi possível com truques de câmera e muito salto para a atriz.
– No dia 20 de outubro de 2003, a produção recriou a Alemanha com neve artificial em Bangu, o bairro mais quente do Rio. A antiga fábrica de tecidos de Bangu virou campo de concentração de Havensbruck, para onde Olga Benário foi levada. As máquinas de neve sobre os telhados, sal grosso no chão, que também imita neve, pastores alemães, oficiais nazistas com pesadas roupas de lã e prisioneiras esqueléticas com a cabeça totalmente raspada, no calor de Bangu. Monjardim teve 178 figurantes, entre crianças, homens e mulheres. Em outra seqüência, na qual judias são desinfetadas antes de entrarem na câmara de gás, o cenário era devastador: cabelos pendurados numa espécie de varal e cachos jogados pelo chão.
– Localizado na antiga Alemanha Oriental perto de Furstenberg, o campo de concentração de Ravensbrück foi construído no outono de 1938. Em maio de 1939, com a transferência de prisioneiras de Lichtenburg (como Olga) tornou-se o único grande campo de concentração feito exclusivamente para mulheres.
Gosto muito desse filme, já o assisti e também li o livro.
É impressionante ver a luta dessa mulher guerreira e destemida, que enfretou preconceitos por ser judia e comunista, por amor ao seu marido e ao Brasil. A cena mais marcante é assistir seu sofrimento na prisão e a força para criar sua filha lá dentro, que após algum tempo é tirada de seus braços e tem um fim em um campo de concetração. É triste saber que tantos homens e mulheres tiveram esse fim tão terrível, que não é só um filme de ficção mas que foi realidade e tantas pessoas foram maltradas.
Vale a pena conferir e conhecer um pouco dessa história.
EU GOSTEI MUITO e fico feliz de poder comentá-lo.
Suelen Consorte
Suelen
Sem dúvida, a cena da prisão, de quando ela perde o filme, é impactante! Jamais esquecerei!
O interessante é observar o quanto podemos discutir a partir do cinema!
:o)
Bjos
Este filme, na minha opinião, foi um dos melhores que já assisti. Conta uma história triste, porém de um amor inesquecível. A história dos campos de concentração são muito marcantes, mas mostram a realidade do quão foi cruel este tempo. Olga, o melhor filme brasileiro já visto, quem não assistiu, recomendo.
Alecsandra Regina de Lima
Alecsandra
Concordo! Imperdível!
O que falar da cena em que Olga “perde” a filha??? Aff! Triste demais!!!
Bjos
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