Profª Maria Aparecida Guedes Monção
Gênero: Documentário
Ano: 2011
País: Brasil
Duração: 80 min.
FICHA TÉCNICA
Diretor: Toni Venturi
Produção: Toni Venturi, Sylvia Lohn, Vitor Lopes
Roteiro: Toni Venturi
Fotografia: Flavio Murilo
Distribuidora: Independente
Estúdio: Olhar Imaginário
SINOPSE
Idealizadora de um modelo progressista e pioneiro na educação pública brasileira, os Ginásios Vocacionais, instalados na década de 60, a educadora Maria Nilde Mascellani procurava a formação multidisciplinar de alunos que fossem, também, sujeitos de sua história. O documentário relembra, por meio dos alunos e professora, este momento da educação brasileira. Entre os alunos, Toni Venturi, o diretor do filme.
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PRÊMIOS
– Compete pelo prêmio de Melhor Filme no É Tudo Verdade 2011.
CURIOSIDADES
– Os Ginásios Vocacionais criados no Estado de São Paulo na década de 1960, sob a coordenação da Profª Maria Nilde Mascellani, foram uma das experiências mais fecundas e inovadoras de educação pública no Brasil.
– Os Vocacionais surgem em meio à busca da caracterização do homem brasileiro, que se dava também no Teatro de Arena, Teatro Oficina e no Cinema Novo. Nos ginásios aplicava-se a máxima: “a todos os homens deve ser dada a oportunidade de descobrir-se e ao mundo”.
– Seus ex-alunos e ex-professores sentem-se profundamente marcados por esta vivência. Mesmo 35 anos após o fechamento das escolas pelo governo militar, ergueu-se a Associação dos ex-alunos, ex-professores e amigos do Ginásio Vocacional, o Gvive.
– Hoje pouco se sabe que técnicas presentes em modernos projetos pedagógicos, como “estudo do meio” e “planejamento integrado” são fruto deste inspirado projeto.
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Sobre o diretor Toni Venturi:
– Paulistano, viveu no Canadá de 1976 a 1984 onde se formou em cinema na RYERSON UNIVERSITY, Toronto. Seu filme-TCC, Under the table, um documentário curta-metragem sobre os imigrantes ilegais latino-americanos foi premiado no Canadian Student Film Festival.
– De volta ao Brasil, passada a crise do governo Collor, Venturi funda a OLHAR IMAGINÁRIO e em 1997 parte para o primeiro longa-metragem, o documentário O Velho, A História de Luiz Carlos Prestes.
– Em 2001 produziu e dirigiu seu primeiro filme de ficção, Latitude Zero, que recebeu 15 prêmios nacionais e internacionais. Em 2005 lança Cabra-Cega, que arrematou 25 prêmios em festivais de cinema no Brasil. Em 2006 o cineasta volta ao documentário com a co-produção franco-brasileira Dia de Festa. Em 2009 prepara-se para lançar seu quinto longa-metragem, o documentário Rita Cadillac, a Lady do Povo.
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