Profa. Ms. Silvana Montemor
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Gênero: Documentário
Ano de lançamento: 1989
Duração: 13 min
País: Brasil
Local de Produção: RS
FICHA TÉCNICA
Diretor Jorge Furtado
Produção Mônica Schmiedt, Giba Assis Brasil, Nôra Gulart
Fotografia Roberto Henkin, Sérgio Amon
Roteiro Jorge Furtado
Edição Giba Assis Brasil
Direção de Arte Fiapo Barth
Trilha original Geraldo Flach
Narração Paulo José
ELENCO
Ciça Reckziegel
SINOPSE
Um tomate é plantado, colhido, vendido e termina no lixo da Ilha das Flores, mas ainda serve de alimento para porcos e seres humanos. Com uma linguagem didática, o curta mostra como a economia gera relações desiguais entre os seres humanos, apresentando esse processo de uma forma crítica e inteligente.
PREMIAÇÃO
Urso de Prata no Festival de Berlim 1990
Prêmio Crítica e Público no Festival de Clermont-Ferrand 1991
Melhor Curta no Festival de Gramado 1989
Melhor Edição no Festival de Gramado 1989
Melhor Roteiro no Festival de Gramado 1989
Prêmio da Crítica no Festival de Gramado 1989
Prêmio do Público na Competição “No Budget” no Festival de Hamburgo 1991
CURIOSIDADES
– O filme já foi acusado de materialista por ter, em uma de suas cartelas iniciais, a inscrição “Deus não existe”. No entanto, o crítico Jean-Claude Bernardet definiu Ilha das Flores como “um filme religioso” em “O Cinema no século”, org. Ismail Xavier, Imago Editora, 1996.
– A CNBB (Confederação Nacional dos Bispos do Brasil) concedeu ao filme o Prêmio Margarida de Prata, como o “melhor filme brasileiro do ano” em 1990.
– O diretor e roteirista Jorge Furtado já afirmou em entrevista que o texto do filme é inspirado em suas leituras de Kurt Vonnegut (“Almoço de Campeões”/ “Breakfast of Champions”) e nos filmes de Alain Resnais (“Meu Tio da América”/ “Mon Oncle d’Amérique”), entre outros.
– Em 1995, Ilha das Flores foi eleito pela crítica européia como um dos 100 mais importantes curtas-metragens do século.
– O curta está listado no livro “1001 Filmes para Ver Antes de Morrer”, organizado por Steven Jay Schneider.