“Um filme pode ser usado como ilustração, confirmação, variante ou até negação do que foi trabalhado por escrito ou verbalmente nas aulas.”
(E. T. SALIBA)
Não há regras gerais. Utilizar o filme apenas como ilustração de algum tema que está sendo estudado é a forma mais pobre, mais ainda assim é um começo.
Cabe ao professor subordinar a escolha de um filme ao que pretende ensinar. Também é preciso observar se o mesmo é adequado à faixa etária, ler críticas publicadas em revistas e jornais etc.
É importante evitar aprofundar-se o enredo do filme antes da projeção a fim de evitar o eventual desinteresse dos alunos.
“O grande potencial dos filmes dramáticos é o impacto que causa, ampliando a possibilidade de escuta, questionamento e reflexão do aluno.”
(ROSELI PEREIRA SILVA)
O professor deve preferir filmes de ficção.
No entanto bons documentários não devem ser descartados. Às vezes são mais diretos, práticos e curtos.
É importante mostrar aos alunos que as imagens vistas na tela foram colocadas ali por alguém. Mas tudo o que diz respeito à linguagem cinematográfica, roteiro, movimentos de câmera e enquadramentos é importante.
Esses termos devem ser explicados aos alunos depois de assistido o filme. Assim, os alunos compreendem como a técnica serve para o diretor transmitir sua emoção e o porquê de um enquadramento ou de um close em determinado objeto, por exemplo.
Planejar o ano letivo com muitos filmes pode ser sedutor, mas pouco adequado, Dose bem os filmes com leitura de livros e outras atividades.
SILVA, Roseli Pereira. Cinema e Educação. São Paulo: Cortez, 2007.
TEIXEIRA, Inês Assunção de Castro; LOPES, José de Souza Miguel (Org.). A escola vai ao cinema. Belo Horizonte: Autêntica, 2008.